domingo, 11 de maio de 2008

Até 2011, um em cada 2 brasileiros terá computador, diz FGV


A penetração de microcomputadores no Brasil deve dobrar nos próximos três anos, de acordo com uma estimativa divulgada pela Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Até 2011, um em cada dois brasileiros terá um computador, segundo o estudo.

Com uma média de crescimento nas vendas de PCs de 16% ao ano, índice considerado "conservador" pelos organizadores da pesquisa, a base instalada de microcomputadores deve dobrar dos atuais 50 milhões de equipamentos para 100 milhões.
"Como a população cresce algo como 2% ao ano, teremos 200 milhões de brasileiros, o que equivale dizer que a penetração será de 50%", explicou o professor Fernando Meirelles, em entrevista à Reuters.
Hoje, a penetração dos PCs é de 26% dos brasileiros, índice que este ano superou a média mundial, de 21%. No ano passado, quando as vendas de microcomputadores no país saltaram 42%, o Brasil ficou praticamente empatado com a média mundial, mas neste ano avançou cinco pontos percentuais.
Em 2008, a previsão de crescimento das vendas é de 28%, segundo a pesquisa. Por isso, Meirelles considera a média anual de 16% de alta nas vendas "conservadora".
Ele ainda salienta que o índice leva em conta "a manutenção do cenário atual" de dólar retraído, medidas de incentivo do governo, oferta de crédito e economia estável.
Ao final de 2007, o Brasil tinha uma base instalada de 45 milhões de microcomputadores, entre empresas e residências, número ao qual foram adicionados 5 milhões vendidos entre janeiro e abril deste ano. Segundo Meirelles, um terço das vendas atuais corresponde a notebooks e dois terços a computadores de mesa.
O avanço do sistema operacional Linux nas máquinas foi pequeno em 2007, de acordo com a pesquisa da FGV. Nos servidores, por exemplo, máquinas que respondem pelo coração de uma rede corporativa, o Linux passou de 17 para 18% do total.
Ao mesmo tempo, o Windows avançou de 63 para 65%, enquanto o Novell perdeu espaço, de 5 para 2%.
Nos microcomputadores, a situação ficou estável e o Windows da Microsoft continua presente em 97% das máquinas pesquisadas.
Esta foi a 19a versão do estudo, que ouviu 4,4 mil empresas de médio e grande portes todos os segmentos.


Fonte: TERRA

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